CRU x COZIDO
Um dos estudos mais conhecidos com animais sobre alimentos crus vs. alimentos cozidos foi um projeto de investigação levado a cabo durante 10 anos pelo Dr. Francis M. Pottenger, com 900 gatos. O seu estudo foi publicado em 1946 no American Journal of Orthodontics and Oral Surgery. O Dr. Pottenger alimentou todos os gatos com a mesma comida, a única diferença foi que um grupo recebeu comida crua, enquanto que o outro grupo recebeu comida cozida.
Os resultados revelaram de forma dramática as vantagens da comida crua sobre a comida cozida. Os gatos que comeram comida crua geraram gatinhos saudáveis ano após ano, não existindo doença ou mortes prematuras.
Mas os gatos que comeram a mesma comida, mas cozida, desenvolveram doenças do coração, câncer, doenças dos rins e da tiróide, pneumonia, paralisia, perda de dentes, artrite, dificuldades no parto, perda do interesse sexual, diarréia, irritabilidade, problemas do fígado e osteoporose (doenças idênticas às que são comuns na cultura humana de alimentos cozidos). A primeira geração de crias de gatos alimentados com comida cozida eram doentes e anormais, a segunda geração nascia muitas vezes doente ou morta, e pela terceira geração, as mães eram estéreis.
Estudo com ratos.
Segue-se um relato de uma experiência interessante, dividida em três partes, e comparando os efeitos da comida crua vs. comida cozida com ratos. Foi retirado do livro " Goldot" de Lewis E. Cook, Jr. e Junko Yasui:
"Foi constatado que um grupo de ratos foi alimentado com dietas de vegetais crus, frutos, nozes e cereais integrais desde o nascimento, cresceram dando espécimes completamente saudáveis e nunca sofreram de doença nenhuma. Nunca estiveram doentes. Desenvolveram-se rapidamente, mas nunca ficaram gordos, cruzaram-se com entusiasmo e tiveram uma prole saudável. Eram sempre afáveis e brincalhões e viviam em perfeita harmonia uns com os outros. Ao atingirem uma idade avançada, equivalente aos 80 anos nos humanos, estes ratos foram mortos e autopsiados. Com essa idade avançada os seus órgãos, glândulas, tecidos e todos os componentes corporais aparentavam estar em perfeita condição sem nenhum sinal de envelhecimento ou deterioração.
Um grupo de ratos junto deste foi alimentado com uma dieta equivalente à dieta habitual americana e incluía pão branco, comidas cozidas, carnes, leite, sal, bebidas açucaradas, confeitaria, bolos, vitaminas e outros suplementos, remédios para as suas doenças, etc.. Ao longo da sua existência estes ratos ficaram gordos e, desde uma jovem idade, contraíram muitas das doenças da moderna sociedade americana, incluindo constipações, febre, pneumonia, má visão, cataratas, doenças do coração, artrite, câncer e muitas mais.
Muitos neste grupo morreram prematuramente em idades jovens, mas durante a sua existência muitos deles eram bestas depravadas e agressivas, lutando uns com os outros, roubando a comida e tentando matar-se uns aos outros. Tinham de ser mantidos separados para se evitar a total destruição do grupo. A sua prole era toda doente e evidenciavam as mesmas características gerais dos progenitores.
À medida que estes ratos iam morrendo um a um em epidemias ou diversas doenças, iam-se efetuado autópsias que revelavam condições degenerativas extensas em todas as partes do corpo. Estavam afetados todos os órgãos, glândulas e tecidos, assim como a pele, cabelo, sistema sanguíneo e nervoso. Todos eram, na realidade, uns farrapos física e temperamentalmente. As mesmas condições foram observadas nos poucos que sobreviveram durante todo o tempo de duração da experiência.
Um terceiro grupo de ratos foi alimentado com a mesma dieta do segundo grupo até uma idade equivalente aos 40 anos nos humanos. Apresentavam os mesmos sintomas gerais do segundo grupo - doentes e maus, pelo que tiveram de ser separados para evitar que se matassem e roubassem a comida uns aos outros.
No fim deste período inicial, todos os ratos deste grupo foram sujeitos a um jejum rígido, bebendo apenas água durante vários dias. A seguir começaram com a dieta natural (crua) do primeiro grupo de ratos. Esta dieta foi alternada com períodos de jejum e no espaço de um mês o tipo de comportamento alterou-se radicalmente pelo que os agora dóceis, afetuosas e brincalhonas criaturas podiam de novo viver em conjunto numa sociedade harmoniosa, e a partir daqui deixaram de sofrer qualquer doença.
Vários ratos foram mortos e autopsiados no fim do período inicial apresentando a mesma deterioração geral evidenciada no segundo grupo de ratos. Contudo, os ratos restantes viveram durante toda a duração da experiência, o equivalente há 80 anos nos humanos, e quando foram autopsiados não havia sinais de envelhecimento, deterioração ou doença, tal como no 1º grupo. As doenças, degenerações e deteriorações das partes corporais evidentes na 1ª parte da sua vida tinham sido completamente invertidas e uma excelente saúde restaurada.
Os mesmo princípios aplicam-se à vida humana, pois só existe uma VERDADE! Por isso pode-se concluir que os doentes podem ser restituídos à saúde simplesmente escolhendo uma dieta correta, jejuando e observando as outras regras de saúde. Não existe nenhum mistério. Não existe nenhuma força exterior que ajude (1) - todo o processo de cura é realizado dentro do corpo, pelo corpo, de acordo com as leis orgânicas da vida e da saúde.
(Malkmus, George H e Dye, Michael. 1999. God's Way to Ultimate Health. Hallelujah Acres Publishing, Shelby, N.C., 282 pp, p. 85, 86)
(1) Nota do tradutor: Deus não só pode-nos curar, como também quer fazê-lo! Quando o pobre leproso foi ter com Jesus e disse: "Senhor, se quiseres , podes tornar-me limpo", a Escritura diz que "Jesus estendendo a mão tocou-o dizendo: "Quero , sê limpo." E logo ficou curado da lepra." (Mateus 8:2,3). Ele está mais disposto a dar do que nós a receber! (A Família. Crescer em Amor . 128 pp, p. 53)
05Jul2007 15:40:00
Achiles Holanda
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